Ministério da Saúde inicia estudos sobre vacina contra a dengue no Rio de Janeiro
O Ministério da Saúde anunciou, na última sexta-feira (16),
o início de um estudo que visa avaliar a efetividade da vacina contra a dengue
na população adulta. A iniciativa faz parte das ações estratégicas no combate
às arboviroses como a dengue, doença que teve um alto crescimento de
incidência neste início de 2024.
Segundo a pasta, a pesquisa acontece no bairro de Guaratiba,
localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, com a imunização de 20 mil pessoas
voluntárias, com entre 18 e 40 anos de idade, residentes da região e com
cadastro ativo em uma das 10 unidades locais de Atenção Primária. O objetivo é
comparar a incidência de infecção sintomática de dengue em um grupo vacinado
com a incidência entre não vacinados.
De acordo com o MS, o estudo permitirá que seja possível a
medição da efetividade do imunizante na prevenção de casos sintomáticos
de dengue por qualquer sorotipo. O estudo, realizado em parceria com
a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio
de Janeiro, vai oferecer novas evidências científicas para subsidiar a tomada
de decisão na vacinação dos demais públicos aprovados pela Anvisa, da faixa
etária de 4 a 60 anos.
A proposta foi apresentada ao governo federal pela
Secretaria de Saúde do município que, por sorteio, selecionou os meses de
nascimento maio, agosto, outubro e novembro como critério de definição dos
participantes. Não poderão participar as pessoas que estiverem gestantes ou
amamentando, se tiverem contraído dengue nos últimos seis meses, se
tiverem problemas de imunodepressão ou se receberam hemoderivados nos últimos
três meses. Os voluntários serão acompanhados mensalmente por meio eletrônico,
para monitoramento ativo, ao longo dos próximos dois anos.
A ação se associa ao estudo já desenvolvido na cidade de
Dourados, no Mato Grosso do Sul, desde 3 de janeiro. Também à uma pesquisa
nacional de efetividade vacinal, desenvolvida pela Fiocruz Bahia, além de
outros estudos em fase de análise pela Secretaria de Vigilância em Saúde e
Ambiente. A parceria entre o Ministério da Saúde e a prefeitura da capital
fluminense envolve também pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), sob
a coordenação do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
O Ministério da Saúde desenvolveu, ainda, uma estratégia de
farmacovigilância ativa, cruzando dados de notificação de dengue dos
sistemas de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de Informações
Hospitalares (SIH) e de Informação sobre Mortalidade (SIM) com os dados
individualizados de vacinação. A pasta conta com laboratórios de referência
para identificar e sequenciar os sorotipos do vírus da dengue, como os do
Instituto Evandro Chagas, da Fiocruz e do Instituto Adolfo Lutz.
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